
O Agente de Saúde tem como atribuição atividades de prevenção de doenças
e promoção da saúde, com ações domiciliares ou comunitárias,
individuais ou coletivas, desenvolvidas de acordocom as diretrizes do
SUS
Nesta quinta-feira, 4 de outubro, é o Dia Nacional do Agente Comunitário
de Saúde. Articulador entre a comunidade e a equipe de saúde, o agente
leva, por meio das visitas, atenção, promoção, prevenção e cuidados a
saúde para dentro dos domicílios. “Sabemos bastante sobre os pacientes.
Eles geralmente vão ao ambulatório e não falam muito. Visito
semanalmente uma senhora de 105 anos, chamada carinhosamente de Vó
Tunica. Ela gosta de conversar sobre comida, sobre os bisnetos, é uma
maneira de conhecê-la. Nosso trabalho permite construir vínculos que
resultam na confiança mútua”, observa a agente comunitária de saúde da
Unidade de Saúde Barão de Bagé, do Serviço de Saúde Comunitária do Grupo Hospitalar Conceição (RS) , vinculado ao Ministério da Saúde , Virgínia Inês Santos Souza.
Entre as atribuições específicas dos agentes comunitários de saúde estão
a identificação de indivíduos expostos a situações de risco, orientação
para uso adequada dos serviços de saúde, agendamento de consultas e
exames para o paciente, além do desenvolvimento de ações de educação e
vigilância à saúde, com ênfase na promoção da saúde. “Explicamos, por
exemplo, a importância de vacinar as crianças. Promovemos reuniões com
pequenos grupos para informar sobre um determinado assunto que
identificamos como recorrente em várias casas. Um assunto que
trabalhamos muito nas áreas de risco é sobre o lixo. Orientamos sobre
qual a maneira e local certo para acomodá-lo. Outro trabalho do agente
de saúde é eliminar possíveis criadouros de mosquito transmissor da
dengue dentro das casas”, exemplifica Virgínia. “É um trabalho muito
gratificante. Discutimos demandas com outros profissionais, como
enfermeiros e médicos. Nosso trabalho é respeitado pela equipe. Somos o
elo entre a comunidade e o posto de saúde”, elogia.
Há 20 anos atuando como agente de saúde, Virgínia conta que no início
ficava constrangida em entrar na casa das pessoas. “Era a minha maior
dificuldade. Ficava tímida em entrar em casa que só tivesse homens. Isto
mudou quando fui capacitada pela médica comunitária do GHC Carmem
Fernandes. Aprendi a organizar meu trabalho. Entre as oficinas de
capacitação, tivemos aulas de português, essenciais para fazermos os
registros corretamente no prontuário”, recorda a agente de 57 anos.
Nos últimos anos, ela percebeu uma mudança no comportamento dos agentes
comunitários de saúde. “Antes bastava ser maior de 18 anos, morar e
conhecer a comunidade para ser agente. Hoje o nível escolar mudou, eles
procuram fazer faculdade, manter-se informados. Eu mesma fui motivada,
entrei na faculdade de Serviço Social”, conta.
De acordo com a Lei nº 11.350/2006 ,
o Agente Comunitário de Saúde tem como atribuição o exercício de
atividades de prevenção de doenças e promoção da saúde, mediante ações
domiciliares ou comunitárias, individuais ou coletivas, desenvolvidas em
conformidade com as diretrizes do SUS e sob supervisão do gestor
municipal, distrital, estadual ou federal. Para o exercício da atividade
é necessário residir na área da comunidade em que atuar, desde a data
da publicação do edital do processo seletivo público; haver concluído,
com aproveitamento, curso introdutório de formação inicial e continuada;
e haver concluído o ensino fundamental.
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Fonte: Ana Paula Ferraz / Comunicação Interna do Ministério da Saúde